quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Continua esquentando ...

Hoje acontece o encontro com
Rosaura Macedo | Diretora de Criação
da Anpla Comunicação




Fotógrafo captura pessoas
 dormindo nas ruas de Tóquio
 
Fascinado pela imagem de pessoas dormindo, o fotógrafo britânico Adrian Storey encontrou nas ruas de Tóquio um cenário ideal, com farto material para seu trabalho.
Storey, radicado em Tóquio, encontrou pela cidade pessoas com os mais diferentes perfis e dos mais variados estratos sociais dormindo pelas ruas.
 

 
Para Storey, seu trabalho, iniciado em 2006, é uma crônica de um dos aspectos mais "problemáticos" da sociedade japonesa.
 
"Para mim, há dois lados nesse fenômeno das pessoas dormindo nas ruas", disse o fotógrafo à BBC Brasil.
 
"Por um lado, é incrível que em uma cidade de 13 milhões de habitantes seja seguro o suficiente para as pessoas dormirem nas ruas sem medo de serem roubadas ou de sofrerem outro tipo de violência", observa.
 
"Por outro lado, também há as questões do abuso do consumo de álcool, do excesso de trabalho, do afastamento da família e de comportamentos associados em outras culturas apenas aos jovens", comenta.
 
Storey se diz surpreso pelo fato de que o segundo aspecto foi praticamente ignorado no Japão.
 
"As reações no Japão têm sido quase exclusivamente sobre o quão maravilhoso é o fato de que Tóquio seja tão segura que isso possa acontecer. O lado mais sombrio do projeto foi amplamente ignorado", afirma.
 
O fotógrafo diz não ter detalhes das histórias pessoais de cada personagem de suas fotos, já que não esperou que as pessoas acordassem para conversar com elas, mas que em sua maioria estavam dormindo nas ruas por estarem "bêbadas, exaustas ou terem perdido o último trem para casa".
 
Storey começou a fotografar os dorminhocos pelas ruas de Tóquio em 2006 e pretende transformar em livro o projeto, batizado por ele de Let the Poets Cry Themselves to Sleep (Deixem os Poetas Chorar até Dormir, em tradução livre).
Fonte: Folha|UOL



Igreja Universal lança
seu cartão de crédito Visa.



Igreja Universal acaba de lançar o seu cartão de crédito e tem bandeira Visa. E a fatura pode ser liquidada em 12 vezes (não informam a taxa de juros).
E ainda: os Dízimos também poderão ser pagos no crediário.
 
Os especialistas ressaltam que há traços de profissionalização e mercantilização também em outras religiões - só que eles estão mais evidentes nas pentecostais e neopentecostais por conta de sua exposição midiática e do próprio crescimento dos evangélicos no Brasil.
 
Segundo o estudo Novo Mapa das Religiões, da FGV, os evangélicos representavam 20,2% da população brasileira em 2009, contra 9% em 1991. Boa parte se concentra na emergente classe C. Os pentecostais são por volta de 12% da população, mas, segundo estudo prévio da FGV, respondem por 44% das doações feitas às igrejas.
 
O mais claro exemplo pentecostal de estratégia de negócios vem da Igreja Universal do Reino de Deus, que diz ter presença em mais de cem países - mais do que qualquer multinacional brasileira. A IURD montou uma estrutura empresarial que faz de seus pastores “profissionais da religião, com metas de atração e conversão de fiéis, de arrecadação (de dízimo) e de ampliação de recursos”, afirma Ricardo Mariano, professor da PUC-RS e autor de um livro sobre a Universal.
 
”A igreja é um local de ritos, mas hoje também um espaço de trocas e bens simbólicos”, diz Leonildo Silveira Campos, do departamento de Ciências Sociais e Religião da Universidade Metodista. “É voltada a pessoas cada vez menos preocupadas com questões transcendentais, e sim com o aqui e o agora. Para o novo pentecostal, o dinheiro não é para ser acumulado como previa a ética protestante, mas para comprar o carro e o apartamento novo. Para se inserir no mercado de consumo”.
 
Igrejas e empresas respondem a isso com produtos, que incluem cartões de crédito (emitidos pelas igrejas, Internacional do Reino de Deus, Internacional da Graça de Deus e Assembleia de Deus) e lançamentos constantes. A rua Conde de Sarzedas, no Centro de São Paulo, se especializou em atender consumidores cristãos. Ali, é possível comprar de bíblias segmentadas a CDs, jogos de tabuleiro com temas bíblicos e pacotes de turismo para Egito e Israel.
 
Para os pastores, diz Mariano, “existe quase um plano de carreira, que permite que eles pas-sem para congregações maiores, vão para outros países e participem de programas de TV” se baterem as metas. A IURD e outras seguem “os principais preceitos do marketing: preço, publicidade, praça (localização de templos) e produto”, opina Mario René, professor de Ciências do Consumo na ESPM e doutor em teologia prática.
Fontes: Jornal do Brasil e Blog do Lino



No Brasil, apenas 18% da
população pratica o
trabalho voluntário
 
 
Problemas sociais como a má condição de escolas, a fome ou mesmo a falta de agasalho nos períodos frios são recorrentes no País, mas há quem não espere pela ação do poder público para tentar reverter o quadro de desigualdades que encontra ao seu redor. São os chamados voluntários, pessoas que por iniciativa própria e sem nenhum tipo de remuneração prestam serviços à comunidade ou a organizações não governamentais (ONGs) em nome do bem comum.
 
No Brasil, de acordo com pesquisa do IBOPE Inteligência, os voluntários representam 18% da população, ou seja, apenas dois em cada dez brasileiros fizeram esse tipo de trabalho no último ano. O percentual está abaixo da média mundial que é de 37%, sendo que em alguns países como a China e o Canadá o número de voluntários sobe para 55% e 50% da população, respectivamente.
 
Entre os brasileiros adeptos à prática, as mulheres são mais atuantes que os homens, já que 20% delas aderem ao voluntariado, enquanto somente 15% dos homens se engajam. Claudia Lima, analista de projetos, é um belo exemplo da atuação feminina no setor. Voluntária desde os 15 anos, hoje, aos 41, ela abriga um centro de coleta de roupas, brinquedos e alimentos em sua própria casa, na Vila Alpina, em São Paulo. O material arrecadado com a ajuda das Irmãs Franciscanas é comercializado em um bazar beneficente, cuja renda é destina aos projetos da comunidade e também levado à Pastoral da Terra em Ibiúna, no interior do Estado.
 
“Ao ser voluntário, você faz parte do processo de cidadania e de humanização do mundo. É um jeito de se aprender muito com a vida e passar a senti-la de uma forma não convencional. Os resultados são multiplicadores”, afirma a analista.
Claudia está dentro da faixa etária que mais pratica o trabalho voluntário no País. Entre as pessoas de 40 a 49 anos, 23% aderem à atividade. O percentual de voluntários também é maior entre as pessoas com nível superior, atingindo 33% do segmento, assim como as classes A/B são as mais praticantes, com 27% de adesão aos serviços voluntários.
 
Sobre a pesquisa
Pesquisa do IBOPE Inteligência, em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), realizada em 59 países, com 53.433 entrevistados. No Brasil, o IBOPE Inteligência ouviu 2.002 pessoas entre os dias 08 e 12 de dezembro de 2011.



Brasileiros respondem
quem são os escritores
mais admirados do País
 
 

Em um país onde metade da população ainda não aderiu à leitura, alguns escritores ainda despertam interesse com suas obras incorporadas ao imaginário popular.
A pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, feita pelo IBOPE Inteligência a pedido do Instituto Pró-Livro (IPL) e divulgada este ano, trouxe, entre outras informações, os nomes dos 25 autores mais admirados pelos brasileiros. Na lista, estão escritores de estilos e épocas diferentes da literatura nacional.
 
Monteiro Lobato
Em primeiro lugar entre os mais admirados do Brasil está Monteiro Lobato. O paulista, precursor da literatura infantil no País, fez história no imaginário popular com seus perso-nagens fabulosos e oníricos, disseminados nas páginas de livros e também na televisão. Mas para alguns críticos, é na universalidade da linguagem do autor que reside a maestria da sua obra.
“A popularidade de Lobato deve-se exclusivamente a sua capacidade de falar tanto às crianças das metrópoles como àquelas que vivem na pequena cidadezinha do interior do país. Lobato abarca a experiência urbana e também a vida rural”, defende Augusto Massi, professor de literatura brasileira da USP.
Para o especialista, mais do que a televisão, o trabalho nas escolas primárias com os textos do autor explica o primeiro lugar alcançado na pesquisa. “Foi um trabalho de longa duração, num ritmo lento e constante que fez com que a literatura de Lobato penetrasse fundo no imaginário brasileiro”, completa.

Machado de Assis
Já na segunda posição da lista dos mais admirados do País figura Machado de Assis. Famoso por sua ironia e sarcasmo, o escritor é um ícone para o realismo brasileiro, corrente literária que tem início oficial com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, em 1881.
“Sem Machado de Assis e a densidade de sua obra, a literatura brasileira teria bem mais difi-culdades de superar o naturalismo e o experimentalismo rasos”, explica Luiz Roncari, livre docente em literatura da USP.
Mas se Machado de Assis é referência para uma literatura vinculada à realidade e à sua crítica, o próximo colocado da lista dos escritores mais admirados traz um nome ligado ao ocultismo e esoterismo.

Paulo Coelho
O autor brasileiro mais vendido e traduzido no mundo, ocupa a terceira posição do ranking. Polêmico pelos temas que aborda em suas obras, o escritor, apesar de querido, divide opinião entre os críticos. “Paulo Coelho é uma literatura de evasão, é isso que muitos querem. Há quem prefira assistir a televisão a ler um livro que fale da miséria de sua vida, é mais fácil”, afirma Roncari.
Mas para o professor Augusto Massi, o sucesso do escritor está ligado ao desejo das pessoas. “Os temas abordados nas obras de Paulo Coelho têm um alcance universal. Milhares de pessoas realizam anualmente o Caminho de Santiago de Compostela. Certamente, “O diário de um mago” narrado de forma direta e simples, funciona como uma caixa de ressonância desta experiência de peregrinação. Outros livros tratam de temas que têm um lugar assegurado nas listas de mais vendidos: bruxas, demônios, compilação de frases etc. No mundo todo existe um público ávido para ler esse tipo de obra”, complementa.

Jorge Amado
O sucesso em termos mundiais também aparece em torno do nome que ocupa a quarta posição da lista: Jorge Amado. O escritor já foi traduzido para inúmeras línguas, levando o universo da Bahia às mais remotas regiões do mundo.“Jorge Amado é um sedutor de mão cheia, com a pitada certa de política, culinária, erotismo, viagens, boêmia, imigrantes etc. Reforçando tal estratégia, os personagens de uma obra reaparecem em outra, criam elos, enredos, redes de relações que nos levam a revisitar sempre o conjunto de sua obra. Como bem observou o crítico Antonio Candido, Jorge Amado explora com riqueza um universo restrito”, afirma Massi.
 
Carlos Drummond de Andrade
Por fim, na quinta posição está o poeta Carlos Drummond de Andrade. Considerado um autor modernista, mas que está além das classificações, o escritor produziu poesia irônica, social e metafísica. A abordagem dos dilemas humanos é a temática geral de sua obra e fonte da riqueza dos seus versos.
“Nenhum outro poeta brasileiro conseguiu penetrar em regiões tão pouco exploradas dentro da nossa tradição literária, como a poesia de caráter político ou filosófico. Somente em Drummond encontramos uma dicção reflexiva capaz de abranger tanto a poesia militante de Rosa do Povo (1945) como a lírica meditativa de Claro Enigma (1951). Ele mesmo tinha consciência disso ao afirmar: cansei de ser moderno, agora quero ser eterno”, reflete Massi.
Os demais escritores citados na pesquisa por ordem de menções são Maurício de Souza , José de Alencar, Vinícius de Moraes, Zibia Gasparetto, Augusto Cury, Érico Veríssimo, Cecília Meireles, Chico Xavier, Padre Marcelo Rossi, Ziraldo, Manuel Bandeira, Paulo Freire, Fernando Pessoa*, Clarice Lispector, Ariano Suassuna, Graciliano Ramos, Mário de Andrade, Mário Quintana , Silas Malafaia e Pedro Bandeira.
 
Sobre a pesquisa
A pesquisa foi realizada de 11 de junho a 3 de julho de 2011. Ao todo, foram 5012 entrevistas domiciliares, em 315 municípios de todos os estados brasileiros. A margem de erro do estudo é de 1,4 pontos percentuais para mais ou menos, com um intervalo de confiança estimado de 95%.
*Nas entrevistas realizadas para a pesquisa, os entrevistados responderam os nomes dos autores espontaneamente. O que levou o nome do português Fernando Pessoa a aparecer entre os escritores da lista.



Consumo dá mais prazer
às mulheres que aos homens

Homens e mulheres têm comportamentos diferentes quando o assunto é consumo? Dados do Target Group Index, do IBOPE Media, demonstram que sim.
 
A partir da análise dos hábitos da população residente nas principais capitais e regiões metropolitanas do País, os indicadores apontam variações nas prioridades e escolhas entre consumidores de sexos diferentes.
 
As diferenças começam pela sensação de prazer que as compras proporcionam. Para a maioria das mulheres (55%), o ato de comprar, independentemente do produto, resulta em prazer. Sensação compartilhada por 43% dos homens.
 
As mulheres também demonstram ser mais curiosas que os consumidores do sexo oposto. De acordo com os dados, 51% delas afirmam comprar produtos de uma nova marca simplesmente parar conhecer e saber como são, enquanto entre os homens essa postura é adotada por 43% do grupo.
 
Os homens também mostram ser consumidores mais fiéis que as mulheres. Enquanto 54% delas dizem gostar de mudar de marca frequentemente só para variar as compras, entre eles 46% aderem a esse comportamento.
 
Ainda segundo os estudos, as mulheres se preocupam mais em economizar, já que 77% delas afirmam procurar por preços mais baixos na hora das compras, enquanto 70% deles fazem o mesmo.
 
Sobre a pesquisa
O Target Group Index é um estudo single source sobre comportamento e o consumo de produtos, serviços, mídia, além de estilo de vida e características sociodemográficas. As entrevistas são realizadas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões sul e sudeste. Os entrevistados da pesquisa citada nesta matéria são pessoas de ambos os sexos, das classes AB, C e DE, com 18 anos ou mais, que realizaram compras nos últimos 30 dias. O período de campo foi de fevereiro de 2011 ao mesmo mês em 2012.



Crianças brasileiras são as
 que ficam mais tempo
conectadas à internet

 
Em frente à tela do computador, as crianças se distraem tanto ou até mais que os adultos, principalmente se o conteúdo acessado são os jogos virtuais.
 
De acordo com dados do IBOPE Nielsen Online, em maio deste ano, internautas com idade entre 2 e 11 anos permaneceram em média 17 horas conectados ao computador.
 
O valor mostra que as crianças brasileiras estão bem posicionadas no uso da web, destacando-as em relação ao observado em vários países. Na França, a média de tempo gasto pelos pequenos com a internet é de 10 horas e 37 minutos. Em terras francesas, as crianças representam 7,8% dos usuários domiciliares ativos da rede. Já no Brasil, esse percentual sobe para 14,1%.
 
Além da grande quantidade de tempo despendido na internet, as crianças brasileiras também começam a fazer uso expressivo da banda larga. Em maio, 12,4% das 5,9 milhões de crianças online usaram conexões de mais de 8 Mb. Esse número correspondeu a 15,7% do total de usuários domiciliares brasileiros que se conectaram com essa velocidade.
Fonte: Ibope Nielsen Online

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